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Ana Maçanita
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Rua Vigario Geral 11
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9500-443
Ponta Delgada
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Secretaria Regional do Mar, Ciência e Tecnologia
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[email protected]
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Consulta Pública sobre proposta de alteração do Regime jurídico da pesca lúdica - Proposta de Decreto Legislativo Regional
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06-06-2015
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Antes de um parecer tenho mais uma pergunta: alguém já quantificou o impacto da pesca lúdica e da pesca profissional nos stocks para deduzir que é necessario uma alteração à lei? quem faz tais deduções por acaso será o mesmo que aceita que se descarreguem na lota toneladas de peixe apanhado com rede de especies que sabemos so existir a uma distancia da costa onde elas sao proibidas? ou o mesmo que pernite que se apanhe toneladas de mero à linha quando é proibido apanha-lo de pesca submarina onde se apanha 1 ou 2? alguém que protege o mero mas esquece o badejo que é muito mais raro ou quase extinto nas nossas aguas? que de desculpa com falta de orçamento para mandar uma embarcação para intervir nos pescadores fultivos que todas as noites estão encima do Dori a encher os porões quando não falta orçamento para pagar combustivel às interveções feitas aos amadores em dia de sol e mar espelho?
E agora que afirmamos apostar no turismo, vamos cortar as pernas a um dos turismos que mais dinheiro podem trazer à região? o da pesca ludica? todos sabemos que pescadores gostam de bom alojamento, boa comida, boa bebida, e bom convivio, acima de um porão cheio de peixe! O pescador ludico não tem subsidios, nao tem descontos, não tem combustivel acessivel, não tem tempo! e se tiver é porque está reformado! e se está reformado, está a preencher o seu tempo com uma actividade saudavel fisica e mentalmente, pagando impostos por inteiro em vez de custar milhoes ao estado num hospital ou centro de saude. O pescador de fim de semana, por mais que queira, nunca terá tempo nem recursos para ter impacto no nosso mar.
Portanto, o meu parecer é que façam um estudo como deve ser, com um protocolo aceite em comunidade cientifica e nao uma farça para enganar jornais e TV, e DEPOIS decidam que mudanças fazer.
E acima de tudo, lutemos pelas nossas 200 milhas de volta e metodos de banir os barcos clandestinos que nos limpam o fundo e arruinam os stocks de isca levando a que as populações de golfinhos se alimentem cada vez mais perto da costa e limpem o que sobra. E tenhamos dó do Senhor que proibiu as redes de amalhar no tempo do meu avô e que deve estar aos pulos na campa com a desgraça que está o nosso fundo desde que alguém se lembrou de voltar a emitir tais licenças...
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